2ª Oficina Regional “Gestão de Qualidade e Gerenciamento de Risco” reúne profissionais da Vigilância Sanitária em Mafra

• Buscar a melhoria nos processos de trabalho e gestão e promover a discussão com as equipes municipais, regionais e estaduais foram temas abordados no evento

Realizar uma segunda edição de um evento da Vigilância Sanitária(VISA), não só fortalece a relevância da organização, mas também contribui para o avanço de pautas essenciais para a saúde pública e o bem-estar coletivo. Pautado nisto, na quarta-feira, dia 04 de dezembro, aconteceu em Mafra a 2ª Oficina Regional “Gestão de Qualidade e Gerenciamento de Risco”, realizada pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária. O evento recebeu no salão de eventos do Parque das Águas, profissionais que atuam em Vigilância Sanitária na região, envolvendo municípios como Bela Vista do Toldo, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Major Vieira, Canoinhas, São José e Florianópolis.
Os presentes acompanharam palestras que visaram a discussão a respeito da adoção de instrumentos e procedimentos para melhoria da gestão, do planejamento e priorização na execução das ações sanitárias no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS. O secretário de saúde de Mafra, Plínio Saldanha, deu as boas-vindas a todos e ressaltou a importância desta segunda edição, com foco na preparação da equipe no gerenciamento de situações adversas que venham a acontecer como epidemias, pandemias, entre outros desafios. “Qualidade é uma meta e a gente deve melhorar constantemente. Devemos nos concentrar no planejamento para enfrentar as adversidades e entender os riscos”, disse o secretário, abrindo os trabalhos do dia: “Este evento é muito significativo não só para Mafra, mas para todos os participantes dos demais municípios de Santa Catarina”.
A coordenadora do núcleo de gestão de qualidade, Janete Ferreira Pinheiro, se pronunciou, destacando que a finalidade do evento é o compartilhamento de conhecimentos. “O objetivo desta oficina é promover, em suas respectivas regiões de saúde, a ampla discussão e a adoção de instrumentos e procedimentos para melhoria da gestão, do planejamento e a priorização na execução das ações sanitárias no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)”, declarou, destacando o embasamento nas diretrizes e requisitos do Sistema de Gestão de Qualidade e no Gerenciamento de Risco.
Educação e Saúde
Começando as oficinas, a enfermeira e docente do SENAC, Ariane Beatriz Costa Fischer, realizou uma dinâmica de grupo, fazendo com que os participantes se conhecessem e destacassem um ponto em comum, onde ficou evidenciada a dedicação e o amor à causa da saúde e o trabalho na vigilância sanitária. Em seguida, falou sobre os fundamentos atrelados à gestão estratégica de missão, visão e valores institucionais. Também abordou tópicos como “O que é a VISA”; “Por que surgiu a VISA – histórico”; “Serviços que a VISA realiza”, além de abrir espaço para questionamentos e debates sobre cada assunto. À tarde, a palestrante Geisa Campos dos Santos, enfermeira e docente do SANAC, explanou sobre uma importante ferramenta de gestão, a Matriz SWOT que visa o mapeamento das forças (S = strengths) e fraquezas (W = weaknesses) do ambiente interno dos negócios e das oportunidades (O = opportunities) e ameaças (T = threats) do ambiente externo. A palestrante explicou que esta ferramenta é importante para começar o planejamento estratégico de uma instituição, pois fornece um diagnóstico aprofundado que ajuda a elaborar um plano de ações.

Encerramento
Ao final do evento, a gerente de vigilância em saúde do município de Mafra, Josilene Linkoski Dransfeld, fez um balanço sobre esta segunda oficina. “A participação dos alunos nesta oficina de saúde foi uma oportunidade valiosa de aprendizado, promovendo o debate e reforçando a importância do trabalho da vigilância sanitária para comunidade”, disse. A coordenadora espera que haja no Estado mais iniciativas como esta, que “inspiram novas reflexões e contribuem para o desenvolvimento pessoal, profissional e coletivo dos participantes”.