II Conferência Municipal de Saúde Mental conta com a participação da sociedade
• Propostas elencadas pelos participantes – usuários, profissionais de saúde e demais pessoas – contribuirão para a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental em Brasília
Com o objetivo de levantar as prioridades de saúde mental do município, aconteceu na manhã desta quarta-feira, 20, a abertura da “II Conferência de Saúde Mental do município de Mafra-SC”, no Cedup. A proposta da conferência é analisar as questões apontadas na primeira conferência em 2001 (realizada há 21 anos), as mudanças e avanços até o momento e propor diretrizes para a formulação da Política Nacional de Saúde Mental e o fortalecimento dos programas e ações de saúde mental para todo o território nacional tendo como eixo principal “Fortalecer e garantir Políticas Públicas: o SUS, o cuidado em saúde mental em liberdade e o respeito aos direitos humanos”.
Momentos de reflexão
Iniciando os trabalhos, a equipe responsável pela conferência compôs a mesa, tendo os seguintes representantes: prefeito Emerson Maas, o secretário municipal de saúde Plínio Saldanha, o presidente do Conselho Municipal de Saúde Alain Lourenço Gomes, o presidente da Conferência Municipal de Saúde Mental Edson Eckel e os representantes dos usuários e familiares Leandro Schwambach e Rosângela Chableski.
“Como ter saúde mental para tratar da saúde mental dos outros”, com esta afirmação o prefeito Emerson Maas levou os participantes da conferência a refletirem sobre o momento pós-pandemia. Ele destacou a importância deste espaço para discussão em saúde mental, o que leva uma pessoa ao isolamento social e as soluções que podem ser encontradas por meio do diálogo e debate. “Mais de 90% dos moradores de rua não estão por pobreza, mas por problemas psicológicos. O que leva uma pessoa a isso? E os motivos tem de ser discutidos agora. Este é o momento”, declarou, desejando um bom início de trabalho.
Avanços em saúde mental
Edson Eckel e Alain Gomes destacaram que os avanços do município em saúde mental desde a primeira conferência municipal e o trabalho diário da equipe multifuncional de saúde. “Esse espaço da conferência é democrático no qual todos podem se manifestar, dialogar e tirar propostas para levarmos à frente para esfera estadual e quem sabe federal”, disse Eckel. Já Alain considerou a 2ª conferência um marco para a saúde do município. “Vamos conferir as propostas da 1ª conferência e também pensar no hoje, no agora. Vamos ter pontos de vista diferentes e construir pontos em comum. Vocês tem um papel importante neste espaço que é de reflexão, análise e crítica”, declarou. Ele destacou ainda “a necessidade de avançar nos diretos e melhorias das condições dos usuários de saúde mental e na reforma psiquiátrica de saúde mental no Brasil”. Com seus apontamentos, declarou aberta a conferência.
Mafra e a saúde
O secretário Plínio Saldanha apresentou os serviços prestados no município e a busca constante em oferecer o melhor para o usuário. “Somos cerca de 56 mil habitantes e tivemos no ano passado cerca de 12 mil atendimentos em saúde mental. Todos precisamos deste serviço. Faz parte da natureza humana precisar de acolhimento. E nós temos a obrigação de oferecer isto, dentro de nossas possibilidades com o melhor serviço possível”. Ele destacou ainda que “saúde mental não se faz só com psicólogos, mas com todos os profissionais da rede”.
Continuidade
Dos debates dessa etapa municipal sairão propostas para a etapa estadual, que será em Florianópolis, nos dias 29 e 30 de junho. Em seguida vem a nacional, que acontece entre os dias 8 e 11 de novembro, em Brasília. Desta conferência nacional sai o relatório consolidado das propostas aprovadas e que servirá de base para os gestores implementarem a política nacional de saúde mental, a partir de discussões amplamente debatidas nos municípios, estados, DF e regiões.
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