Técnicos do IBAMA visitam área destinada à estação de tratamento
Com o objetivo de verificar as áreas destinadas para a instalação das estações elevatórias de captação e de tratamento do esgoto e colher subsídios para a concessão do licenciamento ambiental para o início da implantação do sistema de esgotamento sanitário no município, estiveram em Mafra na manhã de quinta-feira, 16, técnicos do IBAMA, da Gerencia Regional do Patrimônio da União e da CASAN. Eles foram acompanhados por membros do Executivo e Legislativo Municipal, além de representantes da Associação Comercial e Industrial.
O licenciamento a ser concedido pelo Ibama é um dos últimos entraves para o início do processo de implantação do sistema de tratamento de esgoto em Mafra. Inicialmente serão construídas duas estações elevatórias e a de tratamento da sub-bacia 4, que atenderá uma população de 5.810 pessoas ou 1.500 famílias, sendo utilizados recursos do Plano de Aceleração do Crescimento-PAC, do Governo Federal, no valor de 8.417.163,46. A capacidade total prevista pelo sistema completo é de 160 litros por segundo, enquanto que nesta primeira etapa, da sub-bacia 4, será de 20 litros por segundo.
O Prefeito em exercício de Mafra, Pedro Machado acompanhou os técnicos e expôs sua preocupação com o local a ser instalada a estação de tratamento, considerando ser importante uma ampla discussão com a sociedade.
Inicialmente as duas estações elevatórias ficarão próximas ao rio da Lança, sendo uma no final da rua Jorge Lacerda, nas proximidades da Igreja Ucraniana e a outra no final da rua Maria do Espírito Santo. Já a estação de tratamento será instalada às margens do rio Negro, na Vila Ivete. Nos locais visitados os técnicos verificaram diversas situações, como impacto ambiental, existência de mata nativa entre outras.
A etapa seguinte será a elaboração do termo de referência para os estudos ambientais. Esse estudo deverá ser feito pela CASAN contendo itens como a área impactada e quais os impactos observados, a população afetada, o sistema de tratamento (incluindo emissão de odores), análise da água e da vegetação atual, para monitoramento posterior, e as possíveis medidas de controle ambiental, tudo dentro de um projeto detalhado.
Os presentes questionaram os técnicos da CASAN basicamente sobre a questão dos odores a serem emitidos pela estação de tratamento. Estes informaram que o sistema será pelo processo biológico e que como a estação será construída por módulos, ela poderá ser coberta, o que eliminaria consideravelmente a emissão de odores.
O Prefeito em exercício solicitou que técnicos da CASAN indiquem uma estação já em funcionamento em Santa Catarina, construída com o mesmo sistema, para que uma comissão possa visitá-la antes do início do processo em Mafra.