Secretário do Meio Ambiente quer rebaixar e ampliar bueiro na rua Gumercindo Marés

 

Antes mesmo de ser entregue o abaixo assinado dos moradores da Vila das Flores, solicitando a abertura de uma vala para tentar solucionar o problema da água parada no local, o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Milton Antunes e o Engenheiro Florestal da Prefeitura de Mafra, Edgard Alfredo Bredow visitaram o local na manhã de segunda-feira, para verificar as possibilidades de ação e de atendimento aos pedidos que ainda serão apresentados. Em virtude da água parada os moradores reclamam do mau cheiro e risco de proliferação de doenças.

 

Conforme relatório emitido após a visita, o engenheiro explicou que o local em questão – o banhado – é a continuação de um córrego e a água parada é resultante das cheias do Rio Negro. "O mau cheiro é resultante do despejo de lixo e do esgoto sem tratamento, que deveria ser destinado às fossas sépticas", explicou.  Ele salientou que conforme os artigos 1° e 2° do Código Florestal e artigo 2º da resolução do CONAMA 302/2002, a área de preservação no rio Negro neste trecho é de 50 metros e também 50 metros para banhados. Como o rio Negro é um rio Federal, o código ambiental de Santa Catarina não se aplica neste caso. "As casas estão situadas em área de preservação permanente e também estão na cota de enchente estabelecida pelo município", declarou.

 

Para amenizar a situação, o Secretário de Meio Ambiente pretende rebaixar e ampliar o bueiro do final da Rua Gumercindo Marés, para aumentar a vazão. Porém os técnicos explicam que nada pode ser feito quanto às cheias do rio Negro cujas águas invadem as áreas de preservação. "O correto seria que a população colaborasse e evitasse o descarte de lixo no rio, nas áreas de preservação e o lançamento de esgoto sem tratamento, além de procurar manter estas áreas preservadas", salientam.