COMUNICADO SOBRE CORTE DE ÁRVORES

 

A Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente vem através desta esclarecer e informar algumas mudanças necessárias para o município quanto a arborização urbana que constitui elemento de suma importância para a obtenção de níveis satisfatórios de qualidade de vida.

A arborização que acompanha o sistema viário (calçadas) possui a importante função de trabalhar como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios.

            No entanto, o que se observa na cidade de Mafra é que o plantio de algumas árvores foi feito sem padrão, sem respeitar normas atribuídas para urbanização e paisagismo, tais como critérios de espaçamento e espécies, causando muitos problemas de confronto com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos de esgoto e de abastecimento, entupimento de calhas e bueiros, destruição de calçamentos, muros, postes de iluminação, etc.

Considerando-se os benefícios da arborização urbana como: purificação do ar, melhoria do microclima da cidade, redução na velocidade do vento, amenização de ruídos, influência no balanço hídrico e abrigo à fauna, entendemos que precisamos que sejam plantadas muitas árvores pela população mafrense, mas deve-se verificar onde, como e o que plantar. Em propriedades particulares cada um pode efetuar o plantio que desejar, porém, em ruas, avenidas, praças, parques e demais logradouros públicos cabe a Prefeitura Municipal esta determinação.

Todos nós temos como concepção plantar árvores, mas às vezes desconhecemos qual espécie de árvore poderá ser plantada em determinado local. Citamos como exemplo o plantio de pinus e eucalipto em beira de rio. Procedimento este incorreto, porque em áreas próximas a rios e cursos d'água (mata ciliar) devem ser plantadas árvores nativas. As exóticas citadas acima vão impedir o crescimento da vegetação nativa por abafamento ou sombreamento excessivo, dificultando a recomposição de espécies nativas.

Outra situação constatada foi o plantio no canteiro central da Avenida Nereu Ramos e Avenida Frederico Heyse de árvores exageradamente frondosas com raízes que podem danificar o asfalto.

As árvores extremosas que estão nestes canteiros não prejudicam o asfalto e sua altura não atrapalhará a fiação da rede elétrica central. O correto seria não plantar árvores naquele local, mas sim nas calçadas laterais das referidas avenidas, pois além das raízes danificarem o asfalto, sua copa sofre constantemente agressão dos veículos que trafegam no local.

Desta forma estamos providenciando a retirada de árvores das espécies ligustro, cinamomo, tipuana e outras que são classificadas como árvores de grande porte e raízes que possam trazer algum tipo de problema futuro.

Precisamos ressaltar que o ligustro (exótica), trata-se, segundo Paulo Backes e Bruno Irgang no livro, "Árvores Cultivadas no Sul do Brasil", de uma espécie cujo pólem causa alergia a pessoas sensíveis bem como vinculado no programa "Fantástico" da Rede Globo, ser maléfica a pessoas com renite alérgica, sendo proibido seu plantio em algumas cidades.

Assim, para cada árvore retirada serão plantadas duas outras, de espécies adequadas à arborização urbana.

O Departamento do Meio Ambiente está estudando a melhor forma de efetuar essa reposição com árvores adequadas, salientando a importância de se plantar árvore adequada às vias urbanas no município, contribuindo para o seqüestro de CO2 (gás carbônico) e reduzindo o efeito estufa. Nosso comprometimento é de plantar muitas árvores nativas na beira de rios, como já foram plantadas, nesta gestão, no entorno da Cachoeira da Restinga e Rio da Lança.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente coloca-se a disposição para quaisquer esclarecimentos em seu endereço: Rua Jorge Sabatke, 957 ou pelo telefone 3642-8678.

 

Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente