Agentes Comunitárias de Saúde de Mafra vão intensificar o combate ao Aedes aegypti

 

 

  • Elas receberam capacitação e já iniciaram visitas às casas de sua microárea de abrangência

Dando sequencia à operação “Guerra contra o Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde realizou ontem, dia 11, no auditório da EEB Barão de Antonina, o treinamento de todas as Agentes Comunitárias de Saúde – ACS da rede de atenção básica do município. Elas irão atuar nas visitas domiciliares que acontecerão de 11 de março a 9 de abril,  com objetivo de controle de ambiente e para a eliminação de focos de larvas do mosquito em Mafra. O treinamento envolveu profissionais da Atenção Básica, Serviço Social, da Vigilância em Saúde e do Programa de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

A Secretária Municipal de Saúde, Jaqueline Fátima Previatti Veiga deu as boas vindas às agentes e agradeceu o empenho de toda equipe que está trabalhando em conjunto para se chegar a resultados efetivos no combate ao mosquito, declarando que “há muito trabalho a ser feito”. A Enfermeira Luciana Mazon iniciou a capacitação  abordando as diferenças entre a Dengue, Chikungunya e  a Zika , citando os principais sintomas de cada doença, quais os mosquitos que as transmitem e apresentando os índices atualizados no país, em Santa Catarina e em Mafra.

Sobre Mafra, Luciana explicou que em 2016, dos 18 casos suspeitos de Dengue,  4 foram confirmados, de pessoas que vieram de fora do município e nenhum de Chikungunya ou de Zika confirmado.  Uma das situações tidas como muito complicada é o fato de que, em relação à Zika, 80 por cento das pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença.  Outra informação importante repassada pela enfermeira foi a de que Mafra não tem registro do mosquito Aedes aegypti, mas tem do mosquito Aedes albopictus, que também transmite a Chikungunya.

Também destacou que todo o litoral catarinense e a maioria das cidades do oeste do estado apresentam focos de mosquito Aedes aegypti. Este mosquito vive em média 45 dias e neste período pode picar até 300 pessoas, percorrendo facilmente um raio de 50 km. Os ovos do mosquito podem durar até 450 dias, não sofrendo muito interferência climática, resistindo portanto à baixas temperaturas.

Após receberem a capacitação as Agentes Comunitárias de Saúde vão abordar cada família de sua microárea de abrangência, convidando um membro para percorrer a área externa da residência em questão, motivando-o a recolher lixos e orientando-o para que destrua possíveis criadouros, mantendo o ambiente organizado e seguro.  Depois dessa visita, elas retornarão àquela casa considerada como de risco, no dia 9 de abril, para ver se houve a colaboração do morador quanto a limpeza. Em caso negativo, será feita denúncia junto à Vigilância Sanitária.

Etapas da Operação

A operação de “Guerra contra o Aedes aegypti” vai envolver diversas fases sendo:

  • Visitas domiciliares – que já iniciaram e seguirão até o dia 9 de abril – e que deverá acontecer em 100 por cento das residências da área urbana e rural de Mafra;
  • Limpeza das unidades de Saúde, no dia 7 de abril, Dia Nacional da Saúde, presente no calendário anual de 2016 da Atenção Básica, como o dia da faxina nos estabelecimentos públicos;
  • Dia D de Combate ao Aedes aegypti, agendado para 9 de abril, das 7 às 12 horas, em todo território de Mafra, que será a mobilização em prol da eliminação dos criadouros dos mosquitos vetores de doenças.