Mafra sofre com vandalismo na zona urbana

 

Lixeiras queimadas, árvores arrancadas, abrigos de ônibus e floreiras depredados. Este é o cenário que torna evidente a ação do vandalismo em Mafra. Não precisa andar muito pelo centro da cidade para constatar os danos ao patrimônio. Em frente ao Fórum, a lixeira vermelha, modular, para coleta seletiva, foi queimada. Outras duas lixeiras para lixo comum, da rua Felipe Schmidt, foram totalmente destruídas. Os pontos de ônibus novos da cidade entregues em 2008 (31 da área urbana e 26 da rural) já sofreram danos. Alguns deles foram quebrados, comprometendo o concreto que sustenta a estrutura. Quando se fala em vandalismo, nem a natureza escapa. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Mafra relata que na época de replantio das flores de verão e inverno, constata-se o descaso com as plantas. Muitas são arrancadas e quando não levadas embora, são descartadas próximo ao local. No caso das árvores, muitas são podadas e outras até cortadas inteiras, retirando-se até mesmo a raiz. A Secretaria alerta que as árvores não podem ser cortadas nem podadas sem autorização da Prefeitura, pois são consideradas como patrimônio público.

Prejuízo

A depredação do patrimônio público é um crime e quem paga por isso geralmente é o cidadão comum, que vê sua cidade sendo vítima da ação de vândalos. Para se ter uma ideia, lixeiras modulares, compostas por cinco cestos de cores diferentes, custam em média ao município R$ 600,00. Já os pontos de ônibus custam cerca de R$ 2500,00 cada. "É importante que a população preserve o meio em que vive. Cuide da natureza, cuide de seu patrimônio e denuncie qualquer ato de vandalismo", comenta o Secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Carlos Laurentino Ferreira.

Denuncie

A população pode e deve denunciar a destruição ou mutilação de monumentos, ruas, lixeiras, abrigos de ônibus, enfim, tudo o que é de uso comum. Se o ato for em flagrante o cidadão pode denunciar à Polícia Militar pelo telefone 190 e registrar um boletim de ocorrência. A denúncia também pode ser feita para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente pelo telefone 3641-4016. Em ambos os casos a pessoa pode manter-se anônima.