Rio Negro sobe 3.3 cm por hora e desaloja cerca de 40 famílias mafrenses
O nível do rio Negro que separa os municípios de Mafra (SC) e Rio Negro (PR) está subindo cerca de 3.3.cm por hora e pela manhã de ontem, estava com 8.23 m, sendo que o normal anual é de apenas 1. 44m., segundo a SUDERSHA – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do Paraná, que faz a medição do rio Negro. A Defesa Civil de Mafra informou que até ontem mais de quarenta famílias já haviam sido retirada de suas casas e alojadas no Ginásio Tutão (12 famílias), Ginásio do CEM Beija Flor (2), e no salão da Igreja São José (4), além de casas de parentes e amigos. No Ginásio de Esportes Wilson Buch estão sendo colocados os móveis das famílias desalojadas. Os bairros mais afetados foram Vila Argentina, Vila das Flores, Vila Solidariedade e Jardim América.
A alimentação das famílias que estão nos alojamentos está sendo fornecida pela Prefeitura de Mafra, com as refeições preparadas pelas merendeiras da Secretaria de Educação e Ação Social, além da confecção de pães para o café da manhã, pelo setor de panificação do município. A Defesa Civil alerta que, como as previsões são de mais chuvas a partir desta noite até a madrugada de sexta-feira, a população que mora em áreas de risco deve ficar de sobreaviso e providenciar a mudança com antecedência. Em caso de necessidade as famílias devem acionar primeiramente o nº. 193, do Corpo de Bombeiros, que está com toda a estrutura montada para fazer as mudanças. A diretoria de Defesa Civil disponibilizou ainda os seguintes telefones de emergência: (47) 3642-4378; 3642-5822; 3643-7742 e o celular 9911-8953.
Auxilio aos desalojados
O Prefeito de Mafra, Jango Herbst reuniu na tarde de ontem todo o seu secretariado, chamando a atenção para a prioridade do momento que é atender as famílias cujas casas estão sendo atingidas pelas águas do rio Negro, rio da Lança e rio Bandeira. Ele destinou 9 caminhões para atuar no auxílio às famílias desabrigadas. Apesar dos estragos causados pelo excesso de chuvas nas estradas do interior, as aulas estão sendo mantidas. Segundo Jango, em 80 por cento dos bueiros e pontes as águas passaram por cima. O Prefeito solicitou aos seus secretários que estejam de prontidão 24 horas do dia, além de empenho na avaliação de danos. "A situação é emergencial e temos que responder prioritariamente e sempre com brevidade às necessidades das famílias atingidas", declarou. Ele decretou situação de emergência na tarde de terça-feira.