Encerrou no sábado a operação de guerra contra do mosquito da dengue

 

 

  • Eliminar os criadouros do mosquito ainda é a melhor estratégia para evitar a dengue, zika e chikungunya 

 

No último sábado, 9 de abril, encerrou a operação “Guerra contra o Aedes aegypti”, quando equipes de saúde e voluntários uniram-se fazendo uma varredura nas residência mafrenses, orientando na eliminação de possíveis criadouros  do mosquito.  Nesse dia também aconteceu a distribuição, no semáforo da Praça Hercílio Luz, de folders contendo orientações de como inibir a proliferação do Aedes, explicando que prevenção é responsabilidade de todos.

 

O Prefeito Wellington Bielecki também conclamou aos munícipes, via rádio, para que atuem de forma preventiva, para evitar que as doenças se instalem em Mafra. “Não podemos deixar que isso aconteça. Vamos evitar trabalhando preventivamente, mantendo nossos quintais livres de possíveis criadouros”, alertou.  Ele salientou ainda que a saúde em Mafra é prioridade.

 

A Secretária de Saúde, Jaqueline Fátima Previatti Veiga  disse que a ação foi intensiva no último sábado, encerrando todo o trabalho iniciado em março, com apoio das  Agentes Comunitárias de Saúde, das Agentes do Programa de Combate à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, alem de todos os demais departamentos da saúde de Mafra.  A Secretária solicitou a colaboração da população para que mantenha  os cuidados para evitar os criadouros, observando o ambiente em que vive e assim continuar a combater o mosquito.  Ela destacou a colaboração na ação, de todas as secretarias municipais, da Polícia Militar, dos Protetores Mirins, da Cidasc e Epagri, além da  Universidade do Contestado, CEDUP e EMEB Barão de Antonina.

 

Perigo triplo

Dentre as várias orientações contidas no folder distribuído, conta a informação de que o mosquito Aedes aegypti  é transmissor de vírus que provocam três importantes doenças. A mais conhecida é a dengue, que atinge milhares de pessoas no país todos os anos. Além da dengue, o mesmo mosquito pode transmitir a febre chikungunya e a zika. Essas doenças foram introduzidas recentemente no Brasil e já apresentam transmissão em diversos estados. Santa Catarina registrou a primeira endemia de dengue em 2015, com mais de 3 mil casos da doença.