Prefeito Jango decreta situação de emergência em Mafra

 

 

  • Decreto nº. 3.255, de 8 de abril de 2010 declara em situação anormal caracterizada como situação de emergência, a área do município afetada por fortes chuvas.

O Prefeito Jango Herbst decretou na última quinta-feira, dia 8 de abril, situação de emergência no município em virtude das dificuldades de escoamento da safra agrícola devido às precárias condições de trafegabilidade das estradas, ocasionada pelas constantes chuvas que tem assolado o município desde o início do ano e mais especificamente no final do mês de março e início de abril.  

 O decreto nº 3255 foi aprovado na manhã de quinta-feira, por membros do Conselho Municipal de Defesa Civil e da Comissão Municipal da Agricultura, após exposição dos estragos causados pelas chuvas no feriado de Páscoa. A reunião foi conduzida pela  Defesa Civil do Município, que já está providenciando ao envio dos documentos comprobatórios dos estragos para Florianópolis, visando a homologação do decreto municipal.

O Secretário de Obras, Valdemar Goffi explicou aos presentes que a situação é critica principalmente no interior, em razão de grandes precipitações de chuva em curto espaço de tempo. "O problema é quando cai entre 140 e 150 milímetros de chuva em 1 hora e meia, tempo em que a força da água carrega pontilhões, rompe bueiros e destrói cabeceiras, além de danificar as estradas", explicou salientando que "em apenas 8 meses,  Mafra viveu praticamente três enchentes". 

Cidade

Já o Secretário Interino da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Alexandre Santos explicou que a cidade também está sofrendo principalmente com o rompimento de tubulações de águas pluviais.  Destacou as ruas cujos problemas vêm sendo verificados há muitos anos, como a Independência, onde a secretaria já está trabalhando e ruas 8 de Setembro, Marechal Floriano Peixoto e Gabriel Dequech, entre outras.

A representante da Secretaria Municipal de Educação, Estela Maris Bergamine salientou que a emergência na área se dá em razão da dificuldade de passagem  do transporte escolar, com aluno perdendo aulas. O produtor Antônio Cidral destacou também a questão dos fortes ventos, que derrubaram as lavouras de milho, prejudicando a colheita. Em relação a perdas nas lavouras de grãos, representantes de entidades ligadas à agricultura explicaram que ainda não há dados para se confirmar prejuízos.