CEM Beija-Flor investe no futuro da comunidade escolar buscando a inclusão digital

 

 

Parceria entre entidades proporciona a formação profissional de alunos do ensino médio e infraestrutura necessária para informatização do Beija-Flor

 

Uma parceria informal entre o CEM Beija-Flor e o Senai de Mafra estão proporcionando uma troca de experiências entre as duas instituições. O diretor do Beija-Flor, Iuri Belandrino, visando oferecer melhor infraestrutura na área de informática à comunidade escolar entrou em contato com o Senai para falar sobre este assunto com a área responsável. O coordenador e professor do curso "técnico em redes", do Senai, Laurant Patrik Brykczynski, aproveitou a ocasião para aliar a teoria da sala de aula à prática, levando 35 alunos do curso técnico de redes de computadores do Senai de Mafra ao Beija-Flor para trabalharem na padronização da rede da escola.

 

Inclusão digital

A inclusão digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Sendo assim, o CEM Beija-Flor está trabalhando para que isso seja levado a toda a comunidade escolar. "Nossa prioridade é a padronização, tendo todos os computadores da escola ligados em rede e com internet", ressaltou Iuri.

Para o professor Laurant do Senai, os alunos tem a oportunidade de aplicar na prática o que aprendem em sala de aula. "São situações reais que eles vivenciam e não apenas simuladas no computador, desde a crimpagem de um conector a soluções de problemas mais complexos na rede", explicou. Os alunos cumprirão um total de 12 horas/aula no Beija-Flor, tempo considerado adequado pelo professor para padronização da rede na escola.

 

Teoria e prática

Os alunos do 3º ano do Ensino Médio, Marlon Cristian Muldenberger, 17 anos, e Tayná Arantes Cardoso da Silva, 16, falaram desta experiência no Beija-Flor. "Na sala de aula utilizamos o laboratório e simuladores. Aqui é diferente, vemos o real problema e temos de resolvê-lo", disse Marlon. Outro ponto que ele destacou foi quanto à experiência que vai adquirir durante este período. "No meu primeiro currículo vou dizer que fiz a estrutura de rede no CEM Beija-Flor como parte prática, aliado ao curso do Senai". Ele pretende seguir a profissão na área de informática, fazendo curso superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.  Já Tayná disse que a experiência de "por a mão na massa" é também uma forma de aprender. Ela, que pretende cursar arquitetura, considera que este aprendizado lhe ajudará no futuro. "Eu gosto e consigo entender. Já montei e desmontei computador e mesmo indo para outra área, com certeza levarei muito deste curso", contou Tayná.

O agente educacional, Carlos Eduardo Alves Gaissler, que trabalha no Beija-Flor há 10 anos, compara o antes e o depois da informatização. "Agora está otimizando o processo e a gente não fica mais dependente de uma única conexão. Vai facilitar o processo na questão da rede interna como na impressão e transferência de arquivos, que podem ser feitos da própria sala, sem deslocamento do funcionário", concluiu.

 

Capacitação para comunidade escolar

Estão abertas as inscrições no CEM Beija-Flor para o curso gratuito "básico de informática". O curso, com duração de seis meses, é dirigido à comunidade escolar e visa capaicitar o aluno para utilização do computador. São 40 vagas disponíveis e o início é em junho. Informações na secretaria da escola.