Escola Beija-Flor ativa laboratório de ciências paralisado há cerca de 20 anos
O CEIM Beija-Flor de Mafra inovou neste ano colocando em funcionamento o laboratório de ciências, cuja estrutura já existia desde os tempos do Caic, mas que estava inoperante, com a sala sendo utilizada como depósito. Desde o início deste ano, com a adequação do ambiente e colocação dos equipamentos faltantes, feita pela direção da escola com apoio dos professores e colaboradores, foi ativado o laboratório e todas as aulas de ciências das turmas do 6º ao 9º ano passaram a acontecer no local.
O laboratório possui três microscópios, um esqueleto humano artificial em tamanho real e funcional, kits de primeiros socorros, centenas de mapas do corpo humano, de animais e plantas, coleções didáticas digitais, torso humano plástico alem de 4 bancadas com instalações elétricas e hidráulicas. Possui também boa ventilação, como é adequado aos laboratórios. E conta com dois professores de Ciências, sendo Everton Wilner e Nilce Marinho Kaplum que utilizam amplamente as instalações reformadas
Educação da melhor qualidade
Segundo informações do professor Everton, “o que se busca é dar aos alunos o que há de melhor, que é uma educação com maior qualidade possível, onde eles jamais se esqueçam desse bem maior que o ser humano possui que é o conhecimento”. Ele explicou que com as aulas acontecendo no próprio laboratório, os professores ganham mais tempo porque não precisam deslocar todos os equipamentos – muitos deles pesados – para as salas de aula. “Fica bem mais fácil, pois os alunos levam poucos minutos para chegarem ao laboratório, enquanto que gastaríamos mais de 10 minutos para carregar todos os equipamentos de sala em sala”, explicou. O professor destacou que são usados ainda outros ambientes para as aulas, como os jardins, a horta e o anfiteatro ao ar livre.
Aprende-se mais observando e fazendo
A aluna Rayane Paola Costa da Silva, de 12 anos, está no 7º anos do ensino fundamental. Estuda no Beija Flor desde o berçário e em nunca teve uma aula em um laboratório. “É bem legal porque a gente nunca teve um laboratório na escola e assim se aprende mais. Nós gravamos melhor as explicações olhando e fazendo juntos, do que apenas ouvindo o professor falar”, declarou.
A diretora da unidade, Luciana Steffens falou da sua alegria em poder oferecer mais essa inovação aos alunos. “Trabalhamos com toda a estrutura da escola, que é maravilhosa, pois queremos que o Beija-Flor seja uma escola em que os alunos gostem de freqüentar, que tenha qualidade nas instalações, nos equipamentos e principalmente possa contar com profissionais qualificados”, afirmou, destacando que muitos dos professores da escola possuem especializações diversas, mestrado e até doutorado.
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