Seminário de Capacitação na Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias enfatiza qualidade de vida e bem-estar do ostomizado e traqueostomizado

 

• “Devemos falar em cirurgia da vida, pois qualquer um pode estar ostomizado, temporária ou permanentemente, em virtude de acidentes ou doenças”. Elena Maria Fagnello de Oliveira, Assistente Social da Secretaria de Saúde de Mafra

 

Teve início na última quinta-feira, 15, na Unc-Mafra, o Seminário de Capacitação na Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias. A ocasião reuniu profissionais da saúde, estudantes e demais interessados em conhecer melhor ou atualizar-se no assunto. O tema “Atualização das Políticas Públicas na Atenção à Saúde das Pessoas com Ostomias Intestinais, Urinárias e/ou Fistulas Cutâneas e Ostomias Respiratórias” abriu espaço para discussões a respeito das diretrizes estaduais, ostomias intestinais, urinárias e respiratórias, nutrição, tratamento, qualidade de vida, entre outros assuntos.

 

Sensibilização

O presidente da Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada (AMO) e coordenador regional sul da Associação Brasileira dos Ostomizados (ABRASO Sul), Marcial José Przybyela, falou da importância de cursos de capacitação e dos palestrantes que tem muito a oferecer em conhecimento de causa aos participantes. Ele também reforçou o trabalho da associação. “A AMO está aberta para auxiliar. Ajudando vocês, o ostomizado também está se autoajudando”, disse.

Já o secretário de Saúde de São Bento do Sul e coordenador do Conselho Intergestor Bipartite do Palanalto Norte – CIB e vice-presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, Manuel Rodrigues Del Olmo, falou de sua experiência ao longo de 45 anos como cirurgião geral e enfatizou a empatia que os profissionais de saúde têm de ter ao tratar com o ostomizado. “A pessoa deve se colocar no lugar do paciente. Falo da empatia do médico, do enfermeiro… da comunidade”. Ele também falou da preocupação com a reversão (cirurgia de reversão), que deve ser feita no período certo, ou a situação pode tornar-se irreversível.

 

Pioneirismo

A coordenadora da área técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência, Jaqueline Reginatto, abriu sua apresentação contando que desde 2018 existe o projeto itinerante de capacitações. “É um compromisso manter esses eventos anualmente. Nosso estado é pioneiro na padronização de insumos para ostomias respiratórias”, declarou. Jaqueline também realizou a primeira palestra do o seminário sobre as diretrizes estaduais da atenção à saúde das pessoas com ostomia intestinal, urinária e/ou fístulas cutâneas em Santa Catarina e inclusão respiratória.

 

Participação

Na ocasião, compuseram a mesa de autoridades: a assistente social da Secretaria de Saúde de Mafra, Elena Maria Fagnello de Oliveira; o presidente da Associação Mafrense da Pessoa Ostomizada (AMO) e coordenador regional sul da Associação Brasileira dos Ostomizados (ABASO Sul), Marcial José Przybyela; a coordenadora da área técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência, Jaqueline Reginatto – que na ocasião representou o secretário de estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino; o secretário de Saúde de São Bento do Sul e coordenador do Conselho Intergestor Bipartite do Palanalto Norte – CIB e vice-presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, Manuel Rodrigues Del Olmo; a gerente da Regional de Saúde, Leila Mariana Kleine Studel; a presidente da Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada, Candinha Jorge; a enfermeira técnica e assessora da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Genair Bogoni; o gestor de projetos da Associação de Câncer de Boca de Garganta, Eduardo Costa Knoll – na ocasião representando a presidente Melissa Ribeiro; e a diretora de processos regulatórios da Unc-Mafra, Dulce de Oliveira Valério – representando a reitora Solange Sprandel da Silva.  

 

Realização

O seminário, que se estendeu até o dia 16, é resultado de um projeto da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa Catarinense (ALESC) e apoio da Prefeitura de Mafra/Secretaria Municipal de Saúde, UnC-Mafra e AMO.

 

 

 

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