Alunos da EMEF São Lourenço aprendem sobre povos indígenas, fazem comparações com dias atuais e conhecem significado das pinturas corporais

Este Projeto Merece Aplausos

Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano e identificar geograficamente as rotas de povoamento foi o objetivo do projeto “Os povos indígenas originários do atual território brasileiro”, desenvolvido na escola EMEF  São Lourenço, em Mafra, com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. 

O tema foi trabalhado simultaneamente nas disciplinas de História e Geografia,  conforme explicou a professora Deborah Henning Barrizon: “por mais que sejam aulas de História, trabalhamos transdisciplinarmente com a disciplina de Geografia os mapas dos continentes e oceanos, para melhor exemplificar as questões físicas sobre o povoamento da América, utilizando o mapa-múndi com expressividade”.

Deborah contou que os alunos literalmente colocaram em prática aquilo que aprenderam na teoria, “exercitando com mapas e identificando nos mesmos a localização das primeiras rotas”. Mas as pesquisas e descobertas foram além, quando comparadas as civilizações com os dias atuais. “Buscamos descrever  as modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas”, explicou.

Povos das duas origens no Brasil

Inicialmente as aulas foram focadas na identificação dos grupos humanos que povoaram os continentes, especificamente nos grupos hominídeos americanos. A partir daí foram desenvolvidas as várias teorias sobre os povos americanos, explorando as possíveis rotas de travessia. “Partindo deste pressuposto, nos especificamos no Brasil, no qual houve o afluxo de povos das duas origens, em momentos distintos ou simultâneos”, esclareceu e acrescentou: “comentamos alguns aspectos do sítio arqueológico de Lagoa Santa (Minas Gerais) e a interação desses povos coletores-caçadores com o ambiente retratados nas pinturas rupestres”.

Desmistificando pinturas corporais dos indígenas

Sobre as pinturas rupestres,  o projeto auxiliou a desmistificar esteriótipos entorno dos diversos grupos indígenas. Foi explicado aos alunos que as tintas são feitas a partir de elementos naturais, como urucum e jenipapo, para os mais diversos fins, sejam eles rituais religiosos ou de guerra. Desse modo, os alunos compreenderam que os indígenas fazem parte da composição do povo brasileiro e, a pintura corporal torna-se uma expressão de protesto, clamor, reivindicação e harmonia entre o ser-humano e a natureza”, concluiu.

“Este Projeto Merece Aplausos”

A partir deste ano iniciamos a publicação de uma série de matérias sobre projetos positivos desenvolvidos pelas escolas da rede municipal de ensino, denominado “Este Projeto Merece Aplauso”.

Mais informações no site da Prefeitura www.mafra.sc.gov.br (Criatividade na Educação) na página da Educação, Espaço Escola.

 

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