80 anos depois, escritora mafrense volta a sua cidade natal

  Iolanda Tecla da Silveira é autora de vários livros e pretende escrever um romance sobre Mafra

 • Ex-vereadores Cláudia Maria Bus e Valdir Sokolski foram autores de Moção de Aplausos que a Câmara Municipal concedeu à escritora pelos seus feitos literários

O prefeito Emerson Maas e a vice-prefeita Celina Dittrich Vieira receberam a visita da escritora Iolanda Tecla da Silveira, de 93 anos, e que há 80 anos deixou Mafra para residir em Curitiba e também no exterior.

Iolanda, que é membro da Academia Feminina de Letras do Paraná, contou um pouco de sua trajetória ao longo dos anos desde que saiu de Mafra. “Casei-me cedo com um diplomata e por conta da profissão de meu marido residi em vários países e três continentes diferentes”, disse. Ela enfatizou sua passagem por Angola, enquanto África Ocidental Portuguesa. Chegou a frequentar por dois anos o curso de Agronomia na antiga Universidade de Luanda, mas não concluiu. Com interesse também em jornalismo, começou a trabalhar nos principais jornais e revistas de Angola, sendo correspondente de guerra da Revista de Angola. Também foi diretora da revista Mundo Verde-Azul, de Luanda.

História e saudade

Maas e Celina ficaram encantados com a escritora que presenteou o Executivo Municipal com algumas de suas obras, destacando o livro ‘Angola para Sempre’. Iolanda manifestou a intenção de escrever um romance sobre Mafra, enaltecendo as mudanças da cidade ao longo de mais de 80 anos. “É importante resgatar nossa história, dignificando nossa cultura e nossas raízes”, disse Celina. O prefeito agradeceu a visita da “filha ilustre” de Mafra e os livros recebidos. “Após eu ler cada obra, vou disponibilizá-las na biblioteca pública para que todos tenham acesso”, declarou Maas.

Comitiva

A autora veio acompanhada pelos ex-vereadores Cláudia Maria Bus e Valdir Sokolski, do editor Roberto Costa Guiraud e sua esposa Sônia Tureck, da sobrinha da autora Carolina Cristina e da diretora de turismo Gláucia Felício dos Reis, que juntos presenciaram o resgate de memórias de uma Mafra do início do século XX.